Vivo

Vivo em constante rodopio, perdida no sono e tão certa de mim
Vivo na memória dos que não me esquecem
e até mesmo escondida na daqueles que julgam ter-me adormecida.
Vivo também em mim, comandada por sonhos e ambições
Vivo em nós, na incerteza da segunda pessoa.
Vivo sobretudo no chão de um sonho e nas pegadas daquele rumo,
no calor daquela casa e no sorriso aberto naquele espelho.
Deixei de me querer encontrar:
porque sei onde fiquei.

1 comentário:

Patrícia disse...

Bom Natal Sílvia :)*