Aulas de Dança do Ventre

Deixo aqui um pequeno incentivo em jeito de convite a todas aquelas que por aqui passam e têm curiosidade ou gostavam de experimentar um pouquinho daquilo que é a Dança do Ventre. Venham fazer uma aula experimental, sem qualquer tipo de compromisso! Escolham o local/horário que vos é mais conveniente, tragam o lencinho de moedas e.. vamos dançar! :)

Aulas regulares de Dança do Ventre

Ginásio do Bóia (Barreiro):
- 2ª Feira das 19h às 20h (nível aberto)
- 2ª Feira das 20h às 21h (nível intermédio)
- 4ª Feira das 19h15 às 20h15 (nível aberto)

FitnessWorx by Holmes Place - Clube Pinhal Novo:
- 3ª Feira das 18h30 às 19h15 (nível aberto)
- 5ª Feira das 20h15 às 21h (nível aberto)


Porque a dança não é algo que se explique ou que se traduza por palavras.. é essencialmente o que sentimos quando a praticamos =)


"A dança é um poema de gestos que esculpem o espaço." Daniel Sibony

Maresia em tempo de festa

Balanço e agito o meu mar à volta.
Sustenho a respiração e mudo-lhe a cor.
Olho à volta e sigo em frente,
mesmo sem saber se tenho força suficiente para a remada.
Lá atrás oiço o eco do que ficou,
sinto as ondas que ficaram por apanhar.
Sei o que fui, sei o chão que pisei,
e sei hoje, sobretudo, o mar em que quero navegar.

Quero que as ondas se tomem por calmaria
quero um infinito de certezas, um misto de cumplicidade e respeito.
Quero calma, quero um sorriso e um "parece-me bem".
Quero o infinito e mais além.

Better.


Better when we're together.. *


Devagar. Em frente.

Porque todo o meu estado de espírito se resume hoje a isto...

:)

Será que fazemos tudo para sermos felizes?

Pedro e Inês, Romeu e Julieta, Sanção e Dalila. Três histórias de amor que preenchem o nosso imaginário de sonho e magia.
Ao longo da nossa existência fomos ouvindo os ecos das paixões destes jovens enamorados e o dramatismo e a loucura que envolveram as suas histórias não lhes retiram o encanto, que nos faz tremer de emoção. Não importa onde nem quando aconteceram, apenas que o forte sentimento que os uniu ultrapassou as barreiras do espaço e do tempo e chegou até aos nossos dias envolto no mistério da paixão.
Quem não sonha um dia viver uma história tão apaixonada como a de Romeu e Julieta? O amor proibido, a paixão avassaladora, ingredientes que apimentam uma relação e a tornam mais apetecível. Mas, onde andam as paixões dos nossos dias? O termómetro do amor não consegue levantar o mercúrio como acontecia no passado. Hoje em dia as pessoas esquecem-se do encanto do bom dia com um beijo, do romantismo de uma jantar à luz das velas, de um fim-de-semana a dois.
Quando vou na rua, entro num café, ou simplesmente vou passear pelo jardim dou por mim a pensar na frieza com que as pessoas se tratam e se olham. Não é preciso muito para mostrar à pessoa que está ao nosso lado, dia após dia, aquilo que sentimos. Os gestos mais simples tornam-se verdadeiras provas de carinho e amor. Um simples passar de mãos pelo cabelo, um carinho no rosto, um beijo na testa são o suficiente. Dizer gosto de ti parece algo tão difícil que as pessoas preferem deixar passar o momento.
Será que o compromisso assusta o Homem de hoje?
Se bem me lembro há uns anos atrás casar era o sonho da quase totalidade das mulheres, agora as pessoas casam cada vez mais tarde ou ficam sozinhas.
Hoje em dia parece que há algum receio das pessoas em partilhar as suas vidas, os seus segredos, os seus defeitos e até mesmo as qualidades. As pessoas desistem, não lutam pelo amor, simplesmente porque dá um pouco mais de trabalho, porque as obriga a pedir perdão, porque as obriga a ceder, ou simplesmente porque desistir é muito mais fácil do que continuar a lutar.
Não quero com isto fazer a apologia de relações infelizes que subsistem apenas porque ninguém gosta de admitir que não resultou.
Mas, será que fazemos tudo para sermos felizes? Aprender a partilhar, a ceder é importante, assim como não esquecer de dizer amo-te, de fazer uma carícia, de dar um beijo para lembrar o parceiro que estamos ali, ou simplesmente porque nos apetece.

por Sónia Mendes para VogueNoiva-BridePaper

Choose Love

"I choose to hide
but I look for you all the time"




[Rita Redshoes - Choose love]

Yesterday seems like a life ago



Yes indeed Im alone again
And here comes emptiness crashing in
Its either love or hate
I cant find in between
Cause Ive been with witches
And I have been with a queen

It wouldnt have worked out any way
So now its just another lonely day
Further along we just may
But for now its just another lonely day

Wish there was something
I could say or do
I can resist anything
But temptation from you
But Id rather walk alone
Than chase you around
Id rather fall myself
Than let you drag me down

It wouldnt have worked out any way
And now its just another lonely day
Further along we just may
But for now its just another lonely day

Yesterday seems like a life ago
Cause the one I love
Today I hardly know
You I held so close in my heart oh dear
Grow further from me
With every fallen tear

It wouldnt have worked out any way
So now its just another lonely day
Further along we just may
But for now its just another lonely day


[Ben Harper - Another lonely day]

P'ra lá do traçado

Quisera eu naquele instante voltar atrás (thanks God não podemos na 25 de Abril..), procurar sombra e conforto e simplesmente deixar-me ficar..
Deixar-me ficar pela inquietação, pelo misto de aperto e borboletas, por tudo.
E ao mesmo tempo por nada, porque é isso que nos define.

Hesitante deixei-me levar pelo traçado sobre o rio, rumo ao lugar dos sorrisos e do sol.

Trouxe de volta um jogo de ritmos, perfeição e técnica. E como é bom evoluir em conjunto! :)
Na passada das horas vou-me deixando levar pelo cansaço e pela falta, e bate bem depressa ao dar conta da ausência e do incerto.
E mais uma vez deixo-me levar. E não é que valeu a pena?

Óbidos - Feira Medieval!


Feira, música, animação, (cansaço)..


.. dança, festa, tradição, (saudades).



Rumo a casa com a frase da minha psicóloga favorita na cabeça: "encontramo-nos quando nos perdemos por alguém".
E pronto.. era isto. Agora vou dormir! :)

Um Molhe! :)

Existem alminhas coloridas que nos surgem assim do nada.
Caminhos que se cruzam com o nosso em fases que a nossa consciência não consegue interpretar bem o porquê.
Uns trazem sorrisos momentâneos. Outros um ombro para sempre.
Há caminhos que se afastam e se desfazem em pó: pessoas cuja memória permanece mas nem sonhamos que trilhos pisam.
Outros, outros ajudam a colorir o nosso percurso. Para sempre.
Dão-nos o mote para a felicidade e mantêm-se ao nosso lado a ver-nos crescer,
a ver-nos sorrir.
E caímos e elas levantam-nos. E sorrimos e elas sorriem de volta.
E é tão bom ser assim há 14 anos! :)


É praticamente impossível transpor em palavras a grandiosidade desta "RUSSA!",
praticamente incontáveis os kilómetros de cumplicidade..

.. mas gosto de ti assim um MOLHE princesa! :D

Madrid!


Fui ali num instantinho a Madrid.
Como quem vai num pé e volta no outro.
Cheguei, olhei, apreendi e aprendi.
E trouxe uma bagagem de volta tão cheia!
Menina fútil que veio cheia de tralha, pensam vocês?
Não.. muito mais que isso!



Ora vejam!







































Há coisas fantásticas, não há?
:)


[Agradecimento especial às pessoas que, presencialmente ou não, estiveram comigo neste fim de semana. Curso fantástico, hosts ainda melhores e pedaços de chão que voaram comigo daqui até Madrid, na caixinha do lado esquerdo.]

Criaaanças!

Hoje quero falar-vos do meu sorriso!
Quero falar-vos das "minhas" crianças!
Esses seres pequenininhos e desdentados que me dão conta da cabeça mas que fazem de mim uma pessoa tão mais completa.
Esses choros tímidos que passam em 2 segundos,
ou essas queixinhas infundadas que só pedem atenção.
Caminham em correria para ver quem vem e pedem um abraço do tamanho do mundo à partida.
São inconstantes, mimados, aéreos e chegam mesmo a ser silenciosos demais.

Mas são TUDO! São TANTOS!
E são mesmo o melhor do mundo.. :)


[Fica a referência às cerca de 80 crianças em idade pré-escolar com quem lido semanalmente nas aulas de Dança das AAF: Fidalguinhos, Escola nº 7 e Escola nº9]

Memória

"A memória filtra e guarda o que enche o coração.."

Mas também regista as mentiras e omissões,
destrói os castelos construidos na praia e apaga pegadas outrora bem marcadas neste chão.

Children see. Children do.

Dá que pensar..
Porque são estas (hoje) crianças que serão os adultos de amanhã.

Hoje

Foi hoje que ousei abrir uma janela da minha vida.
Não dei conta, inocente. Talvez tivesse de ser mesmo assim.
Foi hoje. Ainda ontem! E como o tempo voou por mim.
Não temos mais rugas, não estamos mais velhos
mas continuamos em lados opostos da sala.

O resto.. o resto mantém-se.
Fecho os olhos, sinto que sim:
"Good night, ..."

Perfeito, perfeito.

Procuro a perfeição como quem busca o calor do sol.
Espreito e torno a espreitar, fecho os olhos e posso senti-la.
Perfeição no corpo? No cálculo? Perfeição no gesto e no sentir!
Porque a perfeição material nada mais é que a busca incessante do inalcançável
e a essência do ser ou sentir-se perfeito nada tem a ver com o sentir-se bom.
Por isso sinto, busco, perco-me e encontro-te (encontro-me?).
Sinto-me naquele gesto demorado. Sinto-me naquele olhar perfeito.
Tempo perfeito.
Tempo parado? Naquele espaço.
E porque apesar de estar bem longe da perfeição,
sinto que a encontro nesta reciprocidade,
nesta fusão feliz.