(Com)Passos

Nestes passos tão meus, chega o sossego.
O meu chão, a minha rua, as minhas coisas, a minha calma.
É daqueles dias em que o caminho é tão curto e a recompensa tão grande.
Sabe bem.
Um som calminho emana das teclas e dá vontade de ficar, outra vez.
Mas os passos tornam-se largos, enquanto os olhos querem fechar.
E eu, teimosa, não deixo.

Continuo o caminho mas os passos deixam de ser meus,
enquanto o pensamento fica de repente no outro lado do mundo.
Com ela, que a sei triste e desamparada.
É nestes momentos em que a vida nos passa uma rasteira que precisamos de reunir as forças que ainda restavam.
Não consigo contactar-te, mas estou contigo.
Já sabemos que o compasso da vida nem sempre é certo.
Mas, ainda assim, custa tanto.
Sempre tanto.


Muita força amiga.

2 comentários:

Telma disse...

Força para a tua amiga...

Só aprendemos a levantar quando caimos...

Espero que se levante rapidamente.

bjinhu

Márcio disse...

Sempre ouvi dizer que são nos momentos difíceis que crescemos como pessoas, ganhamos maior maturidade; que aprendemos a caminhar, a não desequilibrar quando o encontramos pedras no caminho! Caminho esse que só será bonito de caminhar se houver tropeções... não tenha medo de cair!