A noite terminou com um aconchego junto ao peito. O sorriso nos lábios e na alma parecia motivar-me para o estudo intensivo que se seguiu.
O dia nasceu rápido demais, mas ainda assim generoso.
Só não previa que a ventania que se fez sentir hoje lá fora fosse igualmente sentida dentro de mim: sinto que o vento que passa arrasta memórias!
Memórias que em mim não passam disso, mas que em ti parecem reticências (ou temo que assim seja).
Reticências que passam a ser, inevitavelmente, as minhas reticências também.
Que me devolvem a incerteza e tornam o meu caminho e a minha luta (ou a minha passividade, já nem sei) um pouquinho mais triste, desigual.
Hoje com a Pat, depois de uma tarde que foi o relatar de mais uma das muitas crónicas das nossas vidas, cheguei à conclusão que nada quero esperar.
Sempre foi assim: sempre pensei demais!
Quero simplesmente deixar-me levar, ao sabor do vento...
...levas-me? *
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2 comentários:
Oi
Só para saberes que costumo vir cá ler o teu blog. Escreves bem, és transparente... gosto!
Deixa o vento fazer o trabalho dele, pode ser que te traga qqr coisa boa ou mesmo que te leve para onde queres ir... nunca se sabe!
Bjokas
Cátia Gomes
Por vezes sabe bem deixarmo-nos ir calmamente,até de olhos fechados, ao sabor de qualquer coisa, sem inquietações ou perspectivas. Mas o vento rodopia também e podemos não sair do mesmo sítio (...) ou pode levar-nos um pouco mais longe como, por exemplo, a atravessar um rio e depositar-nos na outra margem (...) :) quem saberá o que ele nos reserva?
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